Por Carol Sarmento
Tenho medo de não fazer falta depois da morte
E tenho medo de não viver.
Tenho medo de me desacostumar
E tenho medo de me acostumar até ao que não se deve.
Tenho medo da mudança
E tenho medo de ficar parada.
Tenho medo de me rasgar se preciso for
E tenho medo de permanecer estática, incólume e inteira.
Tenho medo de me enxergar
E tenho medo do olhar do outro que me mostra o que não enxergo em mim mesma.
Tenho de medo de não honrar minha escolha
E tenho medo por ser meu pior juiz.